MEUS 10 ERROS “PREDILETOS” COMO LÍDER - Não tente agradar! - Por Leon Kaiser

Existe a frase „Quem tenta agradar todo mundo, não agrada ninguém“. Já perceberam em colegas de trabalho ou em líderes ou, de repente, em você mesmo como esse jeito de agradar pode ser chato?

Nós procuramos um clima de trabalho legal, uma colaboração que flui, tratar todo mundo igual e com respeito, motivar o engajamento e muito mais... Na minha opinião, isso é a base de sucesso numa empresa que deixa a inteligência coletiva (que sempre é maior que a inteligência individual) se manifestar, levando a resultados excelentes.

Mas, isso funciona quando é autêntico e genuíno, quando vem do coração. E isso é muito importante, especialmente quando alguém tem uma posição de líder.

Por outro lado, especialmente com líderes inseguros, existem esses momentos de evitar conflitos e tentar agradar todo mundo. Eu vi isso se manifestando em várias formas e momentos:

• medo de tomar decisão, o líder começa enrolar ou concordar com uma solução/decisão morna (sem risco, sem machucar ninguém, porém, sem potencial…)

• medo de conflito, por exemplo, na discussão sobre a estrutura da organização onde potencialmente há „ganhadores“ e „perdedores“

• medo de enfrentar um colaborador e dar feedbacks claros e objetivos a ele. Às vezes, parece mais fácil dar uma avaliação positiva e alimentar o desejo de crescimento da pessoa na organização (sem realmente acreditar no potencial dela) para mante-la na mesma e „motiva-la“ com as consequências que gera expectativas que não se realizarão e isso acaba gerando mais frustração do colaborador. Isso é falso, enrola o colaborador e estraga o clima na organização. Pessoas sempre se comparam. Uma vez que uma pessoa com uma performance baixa é promovida, haverá uma lista de outras pessoas reclamando.

Attitudes deste tipo são falsas e oportunistas e a organização percebe isso direto e você começa a perder sua credibilidade como líder.

Eu tive algumas situações similares onde me comportei desta maneira oportunista. Posso dizer que me senti como lixo depois e, os feedbacks (de poucas pessoas com „coragem“) , foram desastrosos.

Autenticidade e transparência doem às vezes, mas não tem outro caminho. Não confunda „agradar“ com empatia. Na minha experiência, as pessoas querem que o líder seja transparente, honesto, autêntico, que tome decisões (que têm que ser tomadas) e assuma responsabilidades mesmo quando doe.

Você concorda? Vamos falar!

Um grande abraço

Leon Kaiser

Nós, da @Flowin3, ajudamos líderes a engajarem a equipe e comemorarem excelentes resultados juntos!