MEUS 10 ERROS “PREDILETOS” COMO LÍDER - Quem aceita mediocridade é medíocre! - Por Leon Kaiser

É possível atingir com mediocridade a alta performance? Difícil, né?

Eu falo muito da inteligência coletiva, da colaboração extrema, do “ We Are One”, de uma organização conectada que segue o mesmo propósito onde o líder serve a organização e não se coloca acima das pessoas. Da organização que se adapta através dessa constelação e da inteligência coletiva a cada situação nova e a cada desafio. Eu acredito fortemente que este é o caminho para engajar as pessoas, para ajudar todo mundo a crescer e para ter ótimos resultados para a empresa.

Às vezes, parece até um pouco romântico e pode gerar a impressão que isso anda separado do negócio e todo mundo está em paz e abraça juntos uma árvore. Não é bem assim… Empresas, no nosso sistema econômico, existem para investir, expandir, crescer, ganhar, reinvestir, empregar e, na melhor das hipóteses, precisar cada vez menos recursos naturais e poluir cada vez menos, mas contribuem para termos um mundo um pouco melhor através de seus produtos ou serviços. E, para atingir isso, precisa da (alta) performance de cada colaborador.

Mas…, não todo mundo tem uma alta performance, por vários motivos, muitas vezes mais relacionado a atitude (dedicação, compromisso, resiliência, vontade, propósito, garra, etc.) ou na parte técnica do trabalho (conhecer e usar as ferramentas, conceitos e sistemas do trabalho…) ou experiência (novo na função, não ter ainda uma visão mais holística do trabalho e da sua posição, não sabe ainda tocar “o piano”…). Na minha opinião e pela minha experiência, a atitude certa resolve os problemas técnicos e com passar do tempo a questão da experiência.

Em todos os negócios que eu conheço se aumentam constantemente os desafios, as exigências, a complexidade da economia, do mercado, dos clientes, da tecnologia em tudo. Quem acha que seja suficiente fazer o que sempre fez cai na mediocridade e com passar do tempo fica fora do jogo.

Eu vi durante minha jornada 3 tipos de pessoas que trabalharam comigo:

• pessoas que buscam a se atualizar, correm atrás, tentam expandir, contribuem, se soltam e entendem que a performance dela chama atenção, abri espaço para assumir mais responsabilidades e para desenvolver a carreira.

• pessoas que fazem bem, mas com o passar do tempo não acompanham as exigências crescentes do mercado, do negócio, da organização. Muitas vezes não querem expandir (e não estou falando de horas de trabalho…), mas muitas vezes até esperam uma promoção fazendo o que sempre fizeram.

• pessoas que fazem o mínimo necessário ainda com erros operacionais.

Obviamente existe a necessidade com o grupo 2 e 3 que o gestor toma atitude e trabalha junto com o colaborador essas situações. Entendendo o momento da pessoa, a auto imagem, os pontos fortes e as travas para dar um feedback claro e definir um plano que leva a performance para frente. Com desafios, treinamentos e apoio constante.

É fundamental que o colaborador enxergue essa necessidade da mudança e melhoras também e mostra seu compromisso.

Refletindo sobre o meu trabalho como líder tenho que admitir que muitas vezes aceitei uma performance medíocre ao invés de deixar claro para ambas partes como está a situação e o que deveria ser feito. Fugi do confronto. Muitas vezes deixei quieta uma situação onde vi um líder aceitando mediocridade com um colaborador dele.

E assim todos perdem: a aceitação de mediocridade pelo líder gera frustração dos outros colaboradores porque tudo mundo se compara. “Eu me mato aqui, corro atrás, assumi responsabilidades adicionais, entrego com qualidade e meu colega da corpo mole”. Isso frustra e desanima, um veneno na organização que prejudica a performance da organização inteira para baixo. O pior é aceitar um líder medíocre que trabalha com você: Estrago multiplicado!

Como vocês veem a situação da performance e mediocridade? Vamos falar?

Um grande abraço

Leon Kaiser

Nós, da @Flowin3, ajudamos líderes a engajarem a equipe e comemorarem excelentes resultados juntos!