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Quer “High Performance Culture”? Certeza?

  • Foto do escritor: Felipe Luiz Oliveira
    Felipe Luiz Oliveira
  • 6 de nov. de 2023
  • 2 min de leitura

Todas as empresas procuram “Performance” para gerar resultados excelentes. E fala-se muito de “High Performance Culture” - o mindest da organização que deve gerar a alta performance. E nada está errado com isso.

O problema começa quando se foca mais na performance do que nas pessoas que são quem geram a performance. A organização de uma empresa é um organismo vivo e sensível. Tem vida, tem alma, tem cultura…


O que define a cultura são:


-Os valores vivos

-Propósito da empresa

-Visão

-Objetivos

-Regras

-Processos

-Colaboração

-Estilo de liderança…


É o DNA da empresa, a essência, o “como”. E essa cultura não nasce na base da organização, mas está criada e moldada top-down (pelo fundador, conselho, executivos, CEO). E os colaboradores observam e percebem o que é fake e o que é genuíno.


Numa organização integrada e conectada entre todos os níveis, os temas, as soluções e os negócios fluem, há propósito em comum, há co-criação, há colaboração intensa, há engajamento e tem resultados bons. A organização se adapta, se desafia e está foçada porque todo mundo quer o mesmo.


A base é confiança! Confiança que os colaboradores querem e vão performar. Com um gestor que cuida das pessoas, que está perto, que desfia, que apoia e quer que todo mundo cresça.

E a “High Performance Culture”? Quando o negócio começar a ficar apertado ou difícil, a pressão e o foco no resultado aumentam, há corte de custos, congelamento de vagas. Foco no KPI, OKR. O investimento no desenvolvimento da organização (colaboradores) fica em segundo ou quinto lugar. Quanto maior a empresa é, mais forte é essa tendência.

Mais cobrança causa mais medo! Não motiva mas trava a organização, causa um clima de desconfiança! Será que todo mundo dá o seu melhor? Não pode ser um pouco mais? Todo mundo entendeu a mensagem e o momento? Mais cobrança e mais medo, mais desconfiança, mais justificativas, metas irrealistas e , pela pressão e medo, as pessoas têm uma lista de explicações e justificativas porque não atingiram as metas. O negócio se torna , em primeiro lugar, em um jogo de sobrevivência para os colaboradores e inclusive gestores e, depois, para a empresa.


O caminho do sucesso é longo, mas leva a alta performance

Propósito em comum

Colaboração

Engajamento dos colaboradores (envolvimento na criação de solução, tomada de decisão)

Steering com foco no resultado.

Liderança transformacional


Liderança transacional (cobrança, comando, controle) causa medo, e medo trava e todo mundo perde.

Então, cuidado com “High Performance Culture”, . Ela deve fazer parte da cultura, mas só funciona no contexto de uma organização no FLOW.


Concorda?



Um grande abraço 


Leon Kaiser



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