Quer uma performance de 100% do seu time? Ou de 225%? Hoje tem 71%?
- oistudiosim
- 26 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
Diferença gritante, né? Então vale a pena dar uma olhada enquanto os colaboradores estão “inspirados”.
Conforme uma pesquisa da Bain & Company (B&C), as necessidades dos colaboradores formam uma pirâmide (tipo Maslow). Na base: colaboradores “satisfeitos”: seguros na empresa, com treinamentos/equipamentos OK, pouca burocracia e reconhecimento/salários adequados. No meio: os “engajados” (time extraordinário, autonomia, desenvolvem-se constantemente, fazem a diferença). No topo da pirâmide: os “inspirados” que se inspiram com a missão e propósito da empresa e COM OS LÍDERES!!!!
Uma análise da produtividade/performance mostrou que os “satisfeitos” chegam (indexados) a 100%, enquanto os engajados têm uma performance de 145% e os “inspirados” chegam a 225%!!! (Os “insatisfeitos” que existem fora da pirâmide em qualquer empresa, têm 71%!).
Para mim, o papel e a importância do líder para a inspiração das pessoas são interessantes.
A B&C detectou as seguintes 33(!!!) características que mais inspiram pessoas:
Características que desenvolvem recursos internos: expressão emocional, flexibilidade, independência, otimismo, resiliência, autoconhecimento, autoavaliação/amor-próprio, auto-atualização.
“Definir o tom/ritmo”: altruísmo, abertura, ambição compartilhada (com o propósito da empresa), responsabilidade, (work-life)-balance, reconhecimento, Walk the Talk, visão holística.
Conectar com o outro: empatia, assertividade, desenvolvimento dos outros, ouvir, humildade, energizar, vitalidade, expressividade.
Liderar o time: Visão, foco, co-criação, harmonia, servidão, direção, empoderamento.
Se colocarmos todos esses atributos em quadrantes, a característica mais forte está no centro: estar centrado e presente!
A B&C passa dois insights muito importantes ainda:
Seguindo eles, a habilidade de inspiração não é dada, mas a gente pode treinar isso.
Qualquer combinação de 4 dessas características já é um bom passo no caminho da inspiração e é um diferencial.
Como sempre, acho que é muito importante não fazer um papel, mas ficar autêntico. No fake! E com certeza ajuda a auto-observação.
Já recebi feedbacks de que estava mais desmotivando do que inspirando as pessoas: feedback duro, voz baixa e monótona, sem empatia, cobrando performance, monólogos, ou seja, momentos sem conexão. E já recebi vários feedbacks bons que consegui inspirar as pessoas... refletindo um pouco: eu falei com energia, com brilho nos olhos, me conectei com as pessoas, mostrei uma visão, uma convicção minha, com bastante energia positiva. E mais importante: foi genuíno, sem fake, saiu de mim porque teve que sair, sem o objetivo de inspirar alguém. Acho que esses são os melhores momentos...
Mas realmente acho que prestar atenção na sua energia quando fala, tentando estar 100% presente, estar humilde, mostrando otimismo, já pode ser uma boa entrada.
É possível, o que você acha?
Um grande abraço,
Leon Kaiser





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